Por Álvaro Nassaralla
Uma boa prática como, por exemplo, o Pilates, mexe com as emoções. Podemos soltar as “amarras” do coração, articular sentidos e sentimentos desconectados e obscurecidos há tanto tempo de nós mesmos.
Enquanto prática que exercita a unidade mente-corpo, o Pilates nos permite transitar no sutil, sair de um estado amortecido de consciência. Em outras palavras, emoções podem ser liberadas quando nossas camadas musculares mais profundas são acessadas, ao se trabalhar conjuntamente a concentração mental, respiração e movimento.
Por isso, um dos principais benefícios ao praticante é o processo de autotransformação, não apenas através de um novo corpo, mas também de uma nova atitude. Poder avaliar-se a partir de pontos de vista calçados em uma maior autoconfiança/equilíbrio enriquece nossos recursos e reforça o poder de decisão e escolhas favoráveis a uma vida mais sadia.
Sendo assim, a autotransformação vivenciada pelo indivíduo (a construção de um ser que ‘pensa–sente–faz’) revela-se em seu bem-estar emocional e abre caminho para alcançarmos a felicidade plena.
“Observando as mudanças psicofisiológicas que se operam nos alunos, constatamos quantos elementos indispensáveis ao desenvolvimento corporal e físico são negligenciados pelas formas ocidentais de educação”.