quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Soltando as “amarras” do coração

Por Álvaro Nassaralla


Uma boa prática como, por exemplo, o Pilates, mexe com as emoções. Podemos soltar as “amarras” do coração, articular sentidos e sentimentos desconectados e obscurecidos há tanto tempo de nós mesmos.

Enquanto prática que exercita a unidade mente-corpo, o Pilates nos permite transitar no sutil, sair de um estado amortecido de consciência. Em outras palavras, emoções podem ser liberadas quando nossas camadas musculares mais profundas são acessadas, ao se trabalhar conjuntamente a concentração mental, respiração e movimento.

Por isso, um dos principais benefícios ao praticante é o processo de autotransformação, não apenas através de um novo corpo, mas também de uma nova atitude. Poder avaliar-se a partir de pontos de vista calçados em uma maior autoconfiança/equilíbrio enriquece nossos recursos e reforça o poder de decisão e escolhas favoráveis a uma vida mais sadia.

Sendo assim, a autotransformação vivenciada pelo indivíduo (a construção de um ser que ‘pensa–sente–faz’) revela-se em seu bem-estar emocional e abre caminho para alcançarmos a felicidade plena.

Para fechar, veja o que Gerda Alexander, criador da Eutonia, diz: 
“Observando as mudanças psicofisiológicas que se operam nos alunos, constatamos quantos elementos indispensáveis ao desenvolvimento corporal e físico são negligenciados pelas formas ocidentais de educação”.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Você quer ter um corpo sempre com a etiqueta de novo?



Quando atingimos um estado de movimentação corporal fluido, solto, com maior elasticidade, podemos também começar a notar novas experiências de maior autonomia nas atividades cotidianas.

O aumento da capacidade da pessoa na movimentação de seus segmentos corporais traz maior equilíbrio e estabilidade. Acontece que quando os músculos têm sua autonomia aumentada, justamente por poderem contar com essa independência, obtém-se maior eficiência quando postos para trabalhar em conjunto com outros segmentos do corpo.

A prática regular de Pilates age sobre os músculos, incrementando a flexibilidade, postura e equilíbrio. Podemos dizer que a inteligência corporal é uma forma de autocontrole que nos permite atingir o potencial expressivo que todos temos e, na maioria dos casos, reprimimos cada vez mais conforme avançamos na vida.


Movimentos não integrados com o verdadeiro eu

Principalmente como conseqüência da nossa ‘louca’ vida moderna, encontramos muitas pessoas com déficits em sua consciência corporal: os movimentos podem estar desconectados do seu verdadeiro íntimo e isso quer dizer que elas não conhecem seu corpo o suficiente!

A fluidez e a versatilidade com que os movimentos podem ser agraciados, libertando músculos, articulações e todos os outros componentes de uma história corporal que todos nós carregamos, representam uma tomada de nós mesmos e um caminho para a autotransformação.

E, justamente nesse momento, começa a jornada para alcançarmos um corpo sempre com a etiqueta de novo!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Percepção, movimento e holismo


O pensamento holístico é baseado na idéia de que devemos compreender o todo, o inteiro, o completo. Ou seja, o holismo basicamente entende que o todo é maior que a soma de suas partes.

Esse conceito traz a compreensão de que a mera disposição ou ordenação das partes não compõe o todo, e sim a inter-relação dessas partes contextualizadas no todo.

O holismo é oposto ao pensamento reducionista-mecanicista (ou ao materialismo), e vem se mostrando mais adequado para compreendermos os desafios do século 21.

Segundo a Wikipédia, encontramos em Augusto Comte (1798-1857) o primeiro filósofo que trouxe o holismo para a ciência, “ao instituir a importância do espírito de conjunto (ou de síntese) sobre o espírito de detalhes (ou de análise) para uma compreensão adequada da ciência em si e de seu valor para o conjunto da existência humana”.

Não só o meio ambiente, também como a política, a economia, e todos os aspectos da vida moderna, terão de se ajustar aos padrões de sustentabilidade.

Por isso, dentro do conceito de holismo, juntamente com a experiência que pude adquirir profissionalmente com a dança e com as atividades de ginástica, ao mesmo tempo complementares e com suas particularidades, criei o gráfico abaixo para tentar descrever esquematicamente como o desenvolvimento do ser humano em sua plenitude passa pela complementaridade corpo-mente-espírito.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Toni Rodrigues – Apresentação

Toni Rodrigues é um profissional engajado em desenvolver processos de percepção corporal.


Seu trabalho busca permitir que os alunos abram-se a seus potenciais criativo-humanos.

Através de seus estudos, Toni procura desenvolver técnicas de consciência corporal, integrando o indivíduo físico ao que ele tem de complexo em sua essência: ou seja, nós mesmos.

Por isso, definir Toni como técnico, artista, terapeuta, bailarino, coreógrafo, seria como limitar a capacidade de sermos autores de nossa própria existência.

Baseado em Rudolf Laban (//pt.wikipedia.org/wiki/Rudolf_Laban), dançarino, coreógrafo, considerado como o maior teórico da dança do século XX, Toni Rodrigues percebe o homem como um ser integrado que pensa-sente-faz. Tanto o movimento quanto a sua ausência podem ser transformados em ferramentas de autoconhecimento, permitindo que o indivíduo se perceba emocionalmente dentro do espaço que ocupa em suas mais cotidianas tarefas.

O enriquecimento de nossos recursos físicos-mentais-espirituais obtidos a partir da aprendizagem orgânica, da experiência corporal, atestam a dedicação de Toni ao trabalho de busca da conexão ‘corpo-mente-espírito’.