Por Álvaro Nassaralla
Quanto mais entro na prática de Pilates de Solo com o Toni, percebo sua persistência em ressaltar o conceito de que corpo e mente são integrados, trabalham em unidade. Corpo e pensamento não devem ser dissociados como partes estanques e autônomas.
A tendência de nossos dias é termos cada vez menos movimentos corporais, já que a modernidade trabalha, por um lado, com a supressão de muitos dos esforços físicos a que anteriormente a humanidade era submetida.
A tecnologia, ao invés de nos liberar para sentir e nos emocionarmos, funciona de modo contrário, levando-nos cada vez mais para o intelecto, para o estático.
Com isso, não apenas o lado físico fica comprometido. Aspectos emocionais são afetados em um mundo onde a pasteurização física torna-se quase uma regra.
Limitações para quê?
Como dissemos no post anterior, uma boa prática, ou seja, uma prática consciente nos faz perceber o quanto se mexe com as emoções.
Os resultados com a atividade devem-se em grande parte a uma abertura de novas possibilidades e descobertas, quando acionamos nossos mecanismos de consciência corporal com maior velocidade e trazendo mais qualidade para as escolhas.
Ao destravarmos nosso físico, descortinam-se emoções embrutecidas ou enegrecidas. Da mesma forma, o emocional responde alterando padrões corporais que antes nos limitavam.
Em outras palavras, podemos através de determinadas atividades, descobrir o físico que existe em nós, assim como o emocional, como ferramentas distintas porém interligadas na mesma pessoa.
A funcionalidade de nossos órgãos e membros nos permite maior compreessao da unidade do nosso corpo físico-pensamento. Romper barreiras criadas por nós mesmos, deixando-nos mais centrados e caminhando em direção a um pensamento livre e sem limitações.
Isso tudo está acontecendo junto com uma idéia que vem se expandindo entre os profissionais de atividades físicas conscientes, que se chama “Corpensamento” e será tema em um dos posts a seguir. Até lá!
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